" (...) E a educação, por sua vez, uma declaração da incompetência social das massas e uma aposta na ditadura do "professorado" (déspotas ilustrados), guardiões da razão, das maneiras e do bom gosto. Não é de se estranhar, portanto, que Bauman, nesse livro, tenha concebido a educação escolarizada como o conceito e a prática de uma sociedade amplamente administrada".
[...] é ensinar a obedecer. O instinto e a vontade de acatar, de seguir as ordens, de fazer o que o interesse público, tal como o definem os superiores, exige que se faça, eram as atitudes que mais necessitavam os cidadãos de uma sociedade planificada, programada, exaustiva e completamente racionalizada. A condição que mais importava não era o conhecimento transmitido aos alunos, mas a atmosfera de adestramento, rotina e previsibilidade em que se realizaria a transmissão deste conhecimento. [...] O tipo de conduta que concordaria com o interesse público seria determinado pela sociedade previamente a toda ação individual, e a única capacidade que os indivíduos necessitariam para satisfazer o interesse da sociedade era a da disciplina. (Bauman, 1997, p.108)
[...] Bauman retoma essa interpretação da educação escolarizada como fábrica da ordem, destinada à produção de corpos dóceis, disciplinados e eficientes, e a analisa levando-se em conta a "transição da modernidade sólida à modernidade líquida [...].
Referências: Bauman & a Educação
1 comentários:
Belo post Tãnia :D
Adorei este seu também :D
Os seus blogs são perfeito :D
Muito bons!
bjs
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