Devir é um conceito filosófico que qualifica a mudança constante, a perenidade de algo ou alguém. Surgiu primeiro em Heráclito e em seus seguidores; o devir é exemplificado pelas águas de um rio, “que continua o mesmo, a despeito de suas águas continuamente mudarem.” Devir é o desejo de tornar-se. Recebe também a acepção Nietzscheriana do "torna-te quem tu és", usada em um dos seus escritos. Traduz-se de forma mais literal a eterna mudança do ontem ser diferente do hoje, nas palavras de Heráclito:"O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje". O devir é a lei do mundo.Os fenômenos se repetem,é verdade,mas não se repete o mesmo fenômeno: o raio de hoje é sempre um raio, mas não é aquele de ontem; os seres viventes são sempre classificáveis em espécies, mas os seres que vivem hoje não são mais aqueles do passado. Aliás, cada coisa jamais é a mesma; dia a dia perde e conquista algo, mesmo quando aos nossos olhos ela desapareceu para sempre.
Fonte: Wikipédia
Sejamos, portanto, devir-amor, devir-revolução, devir-paz, devir-vida, devir-rebeldia, devir-companheirismo, devir-criança, devir-alteridade, devir, devir...
1 comentários:
Tânia, o devir é uma encruzilhada que, para além do abismo, nos revela um horizonte novo, radical, cheio de esplendor...
devir é amar e sonhar, com o novo nos inundando de alegria e paz.
Abraços com ternura, Jorge
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