Tradução audiovisual do capítulo 01 do livro Sociedade do Espetáculo - Guy Debord - por Cristiane Poveda/Norman Novaes/Laura Queiroz/Camila Oliveira/Luma Ramiro.
Na Sociedade do Espetáculo, a imagem ensina, aliena, estereotipa. A aparência vale mais do que a essência do ser humano. Vive-se focado no consumismo e nas marcas. O comportamento fica literalmente padronizado, massificado e voltado ao ter... ter um corpo padrão "bonito", "esbelto", à custa do consumo de cosméticos, de remédios e chás de todas as espécies, cirurgias para implantes de silicone ou lipoaspiração, roupas, calçados e acessórios de grifes, mesmo falsificadas (simulacros); ter o carro do ano, ter músculos do tipo "mamãe eu sou forte", puro anabolizante... A imagem que você constrói de você mesmo e repassa aos outros é externa, vazia, fútil, bem ao gosto do sistema capitalista. Este se nutre na Sociedade do Espetáculo, a vida dos outros passa a ser o foco a ser observado, e não faltam aparelhos eletrônicos e digitais para esse registro. Portanto, chore bastante, você não tem mais, ou talvez nunca tivesse tido, liberdade de ir e vir sem estar sendo vigiado (a) pelos panópticos midiáticos.
Tânia Marques
16/02/2012
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Tânia Marques
16/02/2012
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